Após o final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha encontrava-se arruinada. Derrotada no conflito, uma grave crise social abalava o país e inúmeros conselhos operários formavam-se em todas as suas grandes cidades. As camadas mais privilegiadas vinculavam-se aos partidos de centro-direita. A dualidade que marcava o período forçava o Estado a tomar providências para conter o desemprego, a fome, a inflação e o descontentamento geral, ou uma revolução popular certamente o iria fazer.
Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes. Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.
Em Viena, Hitler lançou suas idéias contra os judeus, e essas idéias foram bem aceitas, pelo fato de estarem diante de Alemanha humilhada pela derrota. Em 1921, ele se tornou o líder dos Nazistas, e determinou que devesse abolir o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1923, aproveitando-se da insatisfação generalizada do povo com as altas taxas inflacionárias, os nazistas tentaram dar um golpe, organizando manifestação militar para tomar o poder. O “putsch”, como ficou conhecido o episódio, fracassou em virtude da não-adesão popular e Hitler foi condenado a cinco anos de prisão.
Em 1930, o partido contava com mais de um milhão e meio de adeptos, o que tornava bastante possível que chegassem ao poder pelas vias legais, sem golpe.
Em 1931, as cidades encontravam-se num estado de caos e miséria, poucas vezes vista em sua história. Esse contexto foi decisivo para a retomada da ofensiva nazista, que encontrou resistência comunista. Porém, os grandes conglomerados industriais, que temiam uma possível ascensão da esquerda, financiavam os nazistas. Por seu lado, Hitler seguia difundindo suas idéias: luta contra o marxismo, expulsão dos estrangeiros, eliminação dos judeus, destruição do Tratado de Versalhes, garantia de terras aos camponeses, defesa das pequenas indústrias e fim do caos social.
Hitler tornou-se símbolo da resistência alemã para a população. Hindenburg nomeou Hitler chanceler (chefe do governo federal) em trinta de janeiro de 1933.
Com Hitler no poder, fundou-se um Estado totalitário apoiado sobre o fanatismo nacional e o racismo. Os judeus e esquerdistas passaram a ser perseguidos e assassinados; a liberdade de imprensa passou a inexistir; a existência de partidos que não o nazista foi proibido; foi criada a SS (Schutzstaffel - organização paramilitar), com mais de meio milhão de membros, cujo objetivo era garantir a segurança nacional; a propaganda maciça fez com que a população não tivesse outra alternativa que não submeter-se a ela; a educação passou a ser feita visando-se a nazificação dos jovens, incutindo neles a noção de superioridade da raça ariana e do povo alemão; o serviço militar tornou-se obrigatório; obras literárias que fossem consideradas contrárias ao regime foram proibidas; campos de concentração foram instalados por todo o território e iniciou-se a política expansionista, que visava à delimitação do espaço vital (Polônia e Ucrânia) para a sobrevivência da raça ariana.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTe4FtTC0PY-wzcEZQSor0Cver2FH_LaIzGCRqdHSxXwvEkIJKY02BJ_Uz01rXO1gsc1MwJgse6reOT-l_ZyNXgMsF9sWyei7sV-YGa0UJcxkpPHu2vUgcIIrchrgHIPCtyMTnCczvyjen/s320/SS,+simbolo.png)
Hitler conseguiu tirar a Alemanha do caos e isso lhe valeu ainda mais popularidade, ainda que seu governo fosse marcado por uma tirania, violência e autoritarismo ímpares na história da nação. Contudo, logo os outros países europeus passaram a não mais tolerar seus impulsos expansionistas, que levariam à Segunda Guerra Mundial.
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Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes. Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.
Em Viena, Hitler lançou suas idéias contra os judeus, e essas idéias foram bem aceitas, pelo fato de estarem diante de Alemanha humilhada pela derrota. Em 1921, ele se tornou o líder dos Nazistas, e determinou que devesse abolir o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1923, aproveitando-se da insatisfação generalizada do povo com as altas taxas inflacionárias, os nazistas tentaram dar um golpe, organizando manifestação militar para tomar o poder. O “putsch”, como ficou conhecido o episódio, fracassou em virtude da não-adesão popular e Hitler foi condenado a cinco anos de prisão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz9VlDEHJW8mESTYP4nK4QqG3FhliOZYE6L9YI0QVRv5kvJ3BkBGJh3G7qRyl2-HRZla9X6h4bBy4MD_iBJRJ66pjT6caqth_u28RlVQaLR5Q1SLA2G-AAJflKNd49msKZW2ygWIT7L79x/s320/adeptos+nazistas.jpg)
Em 1931, as cidades encontravam-se num estado de caos e miséria, poucas vezes vista em sua história. Esse contexto foi decisivo para a retomada da ofensiva nazista, que encontrou resistência comunista. Porém, os grandes conglomerados industriais, que temiam uma possível ascensão da esquerda, financiavam os nazistas. Por seu lado, Hitler seguia difundindo suas idéias: luta contra o marxismo, expulsão dos estrangeiros, eliminação dos judeus, destruição do Tratado de Versalhes, garantia de terras aos camponeses, defesa das pequenas indústrias e fim do caos social.
Hitler tornou-se símbolo da resistência alemã para a população. Hindenburg nomeou Hitler chanceler (chefe do governo federal) em trinta de janeiro de 1933.
Com Hitler no poder, fundou-se um Estado totalitário apoiado sobre o fanatismo nacional e o racismo. Os judeus e esquerdistas passaram a ser perseguidos e assassinados; a liberdade de imprensa passou a inexistir; a existência de partidos que não o nazista foi proibido; foi criada a SS (Schutzstaffel - organização paramilitar), com mais de meio milhão de membros, cujo objetivo era garantir a segurança nacional; a propaganda maciça fez com que a população não tivesse outra alternativa que não submeter-se a ela; a educação passou a ser feita visando-se a nazificação dos jovens, incutindo neles a noção de superioridade da raça ariana e do povo alemão; o serviço militar tornou-se obrigatório; obras literárias que fossem consideradas contrárias ao regime foram proibidas; campos de concentração foram instalados por todo o território e iniciou-se a política expansionista, que visava à delimitação do espaço vital (Polônia e Ucrânia) para a sobrevivência da raça ariana.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTe4FtTC0PY-wzcEZQSor0Cver2FH_LaIzGCRqdHSxXwvEkIJKY02BJ_Uz01rXO1gsc1MwJgse6reOT-l_ZyNXgMsF9sWyei7sV-YGa0UJcxkpPHu2vUgcIIrchrgHIPCtyMTnCczvyjen/s320/SS,+simbolo.png)
Hitler conseguiu tirar a Alemanha do caos e isso lhe valeu ainda mais popularidade, ainda que seu governo fosse marcado por uma tirania, violência e autoritarismo ímpares na história da nação. Contudo, logo os outros países europeus passaram a não mais tolerar seus impulsos expansionistas, que levariam à Segunda Guerra Mundial.
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Legenda:
Foto (1): Adeptos pelo Nazismo
Foto (2): Símbolo do SS
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