sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O fim da guerra


Até 1941, os acontecimentos pareciam indicar a vitória do Eixo contra os Aliados. Até que os nazistas invadiram a União Soviética, quebrando o tratado de não-agressão firmado em 1939.
Os soviéticos impediram que as tropas nazistas avançassem perto de Moscou. Essa ação não apenas evitou que os nazistas conquistassem a cidade, mas como também os obrigou a recuar.
Para combater os nazistas na Europa, tropas desembarcaram no litoral da França em 1944. A derrota dos nazistas foi um duro golpe, assim perderam a fama de invencíveis. Os sobreviventes fugiram, perseguidos pelas tropas soviéticas. Os soviéticos colocaram o fim ao regime nazista na Alemanha.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Propaganda Nazista no Brasil


Na década de 1930, vivia no Brasil cerca de 100 mil alemães e cerca de um milhão de descendentes A maior parte vivia em comunidades isoladas no sul do Brasil que preservavam a língua e a cultura alemã. Com a ascensão de Adolf Hitler na Alemanha, os teuto-brasileiros passaram a ser seduzidos pela propaganda que o nazismo fazia para atrair seguidores no exterior.Embora nunca tenha existido um partido nazista organizado, legal ou clandestinamente, no Brasil, vários membros da comunidade teuto-brasileira foram membros da seção brasileira do partido nazista da Alemanha. Esta seção chegou a ter 2.822 membros e foi a maior seção do partido nazista alemão no exterior. Como era uma organização estrangeira, somente alemã podiam ser filiados e os brasileiros descendentes de alemães atuavam somente como simpatizantes.É provável que cerca de 5% dos imigrantes alemães então residentes no Brasil foram, em alguma época, filiados ao partido nazista alemão. Estes nazistas residiam em 17 estados brasileiros, a maior parte em São Paulo. Entretanto, a grande maioria dos teuto-brasileiros não se deixou seduzir pela propaganda e nunca se filiou ao nazismo.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Partido Nazista do Brasil

O partido nazista no Brasil estava inserido em uma rede de filiais deste partido instaladas em 83 países do mundo e comandadas pela Organização do Partido Nazista no Exterior, cuja sede era em Berlim. Existiam quase 3 mil filiados ao partido. Segundo a historiadora Ana Maria Dietrich era um partido nazista no Brasil, não um partido nazista brasileiro. Uma vez que os brasileiros não tinham representatividade nesse partido. Eles também estavam impedidos de entrar, porque os únicos que poderiam eram cidadãos alemães. Apesar de não ter representatividade política, o partido nazista promoveu diversas atividades no Brasil. Revela-se que o plano nazista era conquistar o Brasil e toda a América do Sul nas décadas de 30 e começo da década de 40. As próprias crianças eram chamadas para participar dessa propaganda Hitlerista.

Legenda:
Foto (1): Partido Nazista do Brasil

Nazismo no Brasil

O presidente Getúlio Vargas expressava muita admiração por Adolf Hitler. Com a ascensão dele na Alemanha, os alemães radicados no Brasil passaram a ser seduzidos pela propaganda nazista. O partido nazista no Brasil (1928-1938) foi o maior fora da Alemanha, com 2.900 integrantes. A maior parte dos Nazistas no Brasil estavam no estado de São Paulo.

Adolf Hitler já tinha planos para uma ocupação do Brasil. Teria declarado, em 1933: "Criaremos no Brasil uma nova Alemanha. Encontraremos lá tudo de que necessitamos". O ditador usaria as colônias alemãs do Sul do Brasil como ponto de partida para o extermínio de índios, negros e mestiços do País

Com a queda dos nazistas e o fim da II Guerra Mundial, os planos de promover um novo holocausto em terras brasileiras foi sepultado. Porém, após a derrota, muitos nazistas fugiram para o Brasil. O caso mais famoso foi de Josef Mengele (conhecido como "anjo da morte"), que matou 400 mil pessoas no campo de concentração de Auschwitz. Mengele tinha obsessão em torturar anões e irmãos gêmeos. Viveu no interior de São Paulo de 1970 a 1979, quando morreu afogado em Bertioga, no litoral paulista.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O Holocausto Nazista

O Holocausto Nazista consistiu em por em prática um plano de destruição da população Judaica.
Em 1933, com a subida de Hitler ao poder de chanceler, estava instalada na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazista (só existe uma raça superior - a raça ariana). As outras raças eram um fator de perturbação na sociedade e haveria que destruí-las ou então teriam de servir a raça superior, com isto começa uma perseguição aos Judeus.As SS haviam sido criadas como guarda pessoal de Hitler e seria a vanguarda do movimento nazista para confirmar o povo alemão como raça superior. Himmler, o chefe das SS, pediu aos alemães que seguissem as teorias genéticas nazistas e melhorassem a raça. O Estado concedia empréstimos para encorajar os casais a terem mais filhos e as mães com muitos filhos recebiam medalhas. Os judeus começam por ser obrigados a registarem-se e a usar uma ligadura com uma estrela de David amarela no braço, para não se confundirem com a raça Alemã e para mais facilmente serem identificados.
Pelas ruas Alemãs vêem-se as primeiras frases contra os judeus como: "Nicht für Juden", “interdito a judeus” ou “porcos Judeus”. Estes vêem a sua vida a entrar num beco sem saída, pois são constantemente perseguidos, humilhados e mal tratados na rua.
Em 1933/35 são publicadas as leis raciais e são retiradas as lojas e negócios aos judeus, os médicos são proibidos de exercer a sua profissão, nenhum judeu pode ter um cargo político e é lhes retirado o direito de cidadão, ou seja, não são considerados cidadãos alemães. Em 1938 dá-se a "Kristallnacht", Noite de Cristal, nessa noite muitas lojas foram fechadas e sinagogas destruidas, 30 000 judeus do sexo do masculino foram enviados para campos de concentração. Neste mesmo ano, foram construídos os primeiros ghettos (“favelas”) na Alemanha, onde isolavam os judeus do mundo exterior (separados por um muro). Cerca de 600 000 judeus morreram em ghettos com fome e doenças.
Hitler decide então começar a eliminar em maior número os judeus. Para isso os Einsatzgruppen (soldados) capturavam e levavam os judeus para valas, onde eram obrigados a despirem-se, para em seguida serem mortos a sangue frio. Nestes momentos a dor, o choro, os gritos e os tiros misturavam-se no ar. É então que em 1941 se encontra a "Solução Final". Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de concentração, de uma tradição histórica de guerra para se colocar prisioneiros, mas os nazistas os transformaram em locais de extermínio em massa. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era muito longa e as condições higiênicas não eram as melhores, visto que viajavam em vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam. Quanto aos outros (aqueles que agüentavam a viagem) não sabiam para onde iam nem o que os esperava embora lhes tivesse sido dito quando embarcaram nos comboios que iam emigrar para trabalhar no Leste da Europa.
Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros seriam imediatamente mortos. Os judeus eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como: utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças.
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Legenda:
Foto (1): Nazistas fiscalizando os Judeus
Foto (2): Vagão de gado
Foto (3): Experiências médicas com crianças

Os Primeiros Passos do Nazismo

Após o final da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha encontrava-se arruinada. Derrotada no conflito, uma grave crise social abalava o país e inúmeros conselhos operários formavam-se em todas as suas grandes cidades. As camadas mais privilegiadas vinculavam-se aos partidos de centro-direita. A dualidade que marcava o período forçava o Estado a tomar providências para conter o desemprego, a fome, a inflação e o descontentamento geral, ou uma revolução popular certamente o iria fazer.
Após a organização do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazista), Hitler percorreu a Alemanha para divulgá-lo e conseguir mais adeptos. As reuniões do partido eram feitas com alguns rituais, como numerosas paradas, ataques violentos aos socialistas, além dos uniformes. Foi fundado também um jornal partidário. Vários adeptos foram recrutados entre desempregados. Alguns intelectuais também se filiaram.
Em Viena, Hitler lançou suas idéias contra os judeus, e essas idéias foram bem aceitas, pelo fato de estarem diante de Alemanha humilhada pela derrota. Em 1921, ele se tornou o líder dos Nazistas, e determinou que devesse abolir o comunismo, e exterminar a minoria judaica.
Em 1923, aproveitando-se da insatisfação generalizada do povo com as altas taxas inflacionárias, os nazistas tentaram dar um golpe, organizando manifestação militar para tomar o poder. O “putsch”, como ficou conhecido o episódio, fracassou em virtude da não-adesão popular e Hitler foi condenado a cinco anos de prisão.
Em 1930, o partido contava com mais de um milhão e meio de adeptos, o que tornava bastante possível que chegassem ao poder pelas vias legais, sem golpe.
Em 1931, as cidades encontravam-se num estado de caos e miséria, poucas vezes vista em sua história. Esse contexto foi decisivo para a retomada da ofensiva nazista, que encontrou resistência comunista. Porém, os grandes conglomerados industriais, que temiam uma possível ascensão da esquerda, financiavam os nazistas. Por seu lado, Hitler seguia difundindo suas idéias: luta contra o marxismo, expulsão dos estrangeiros, eliminação dos judeus, destruição do Tratado de Versalhes, garantia de terras aos camponeses, defesa das pequenas indústrias e fim do caos social.
Hitler tornou-se símbolo da resistência alemã para a população. Hindenburg nomeou Hitler chanceler (chefe do governo federal) em trinta de janeiro de 1933.
Com Hitler no poder, fundou-se um Estado totalitário apoiado sobre o fanatismo nacional e o racismo. Os judeus e esquerdistas passaram a ser perseguidos e assassinados; a liberdade de imprensa passou a inexistir; a existência de partidos que não o nazista foi proibido; foi criada a SS (Schutzstaffel - organização paramilitar), com mais de meio milhão de membros, cujo objetivo era garantir a segurança nacional; a propaganda maciça fez com que a população não tivesse outra alternativa que não submeter-se a ela; a educação passou a ser feita visando-se a nazificação dos jovens, incutindo neles a noção de superioridade da raça ariana e do povo alemão; o serviço militar tornou-se obrigatório; obras literárias que fossem consideradas contrárias ao regime foram proibidas; campos de concentração foram instalados por todo o território e iniciou-se a política expansionista, que visava à delimitação do espaço vital (Polônia e Ucrânia) para a sobrevivência da raça ariana.
Hitler conseguiu tirar a Alemanha do caos e isso lhe valeu ainda mais popularidade, ainda que seu governo fosse marcado por uma tirania, violência e autoritarismo ímpares na história da nação. Contudo, logo os outros países europeus passaram a não mais tolerar seus impulsos expansionistas, que levariam à Segunda Guerra Mundial.
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Legenda:
Foto (1): Adeptos pelo Nazismo
Foto (2): Símbolo do SS

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Ingresso de Adolf Hitler no Nazismo

Hitler nasceu na Áustria e pretendia ser pintor. Mas, por duas vezes, foi reprovado nos exames para ingresso na Academia de Viena. Após a morte dos pais, vivia como um mendigo, pernoitando em albergues e tentando viver dos cartões postais que pintava.
Quando começou a guerra, incorporou-se em um regimento alemão. Hitler se alistou voluntariamente no exército Bávaro logo no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo, e foi premiado duas vezes com a “cruz de ferro” por sua bravura.

Ele era extremamente nacionalista. Dois judeus pregavam a igualdade entre os homens e a resignação, idéias que Hitler considerava nocivas ao povo alemão. Daí surgiu sua doutrina racista, segundo a qual os homens eram desiguais por natureza. A raça superior era a dos arianos (germânicos), altos e alourados. Na Alemanha, eles existiam em estado puro, sendo, pois, a raça sob a humilhação do Tratado de Versalhes. O povo alemão deveria agrupar-se em um único estado: A Grande Alemanha, que reuniria todas as populações germânicas.
Adolf Hitler recusava os judeus, desprezava os povos latinos e principalmente os eslavos, os quais julgavam que deveriam ser reduzidos à escravidão, dominados pelos germânicos. A pureza da raça ariana deveria ser defendida através da impiedosa perseguição aos judeus.
A partir dessas idéias de Hitler, surgiu o Nazismo, um regime totalitário e militarista que se baseava numa mística heróica de regeneração nacional.
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Legenda:
Foto (1): Adolf Hitler
Foto (2): Raça Ariana

sábado, 16 de agosto de 2008

Introdução

O nosso trabalho insere-se no campo da disciplina de história. O tema que escolhemos foi o Nazismo. Com este trabalho pretendemos explicar um pouco sobre este partido de estrema direita, totalitarista (Nazismo na Alemanha).
Ao longo deste trabalho estudamos, Hitler e o Nazismo, o fracasso na primeira tentativa de tomada do poder, a crise econômica e entre outros assuntos.